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Confira os filmes premiados em Triunfo

Descrição da imagemDepois de seis dias de exibição de filmes, realização de oficinas e debates, o Festival de Cinema de Triunfo chega ao fim de mais uma edição, na noite desta sexta-feira (7), apresentando seus vencedores. Organizado pela Fundação do Patrimônio Histórico e Artístico de Pernambuco (Fundarpe), o evento faz parte do Festival Pernambuco Nação Cultural e tem o objetivo de impulsionar a produção audiovisual em Pernambuco e formar novas platéias, além de integrar o plano de interiorização das ações do Estado na área de cultura.

Neste ano, foram contemplados com o Troféu Caretas sete trabalhos, nas categorias Curta-Metragem Digital, Curta-Metragem 35 mm, Longa-Metragem 35 mm e Curta-Metragem para Infância, totalizando uma premiação de R$ 28,5 mil. Também foram conferidos prêmios aos homenageados do Festival – o montador Severino Dadá, o cineasta Rosemberg Cariry e o ator Tuca Andrada – e aos trabalhos que tiveram Melhor Fotografia, Melhor Trilha Sonora, Melhor Direção, Melhor Produção, Melhor Direção de Arte, Melhor Som, Melhor Roteiro, Melhor Ator e Melhor Atriz, além de menções honrosas.

De acordo com a avaliação do Júri Especializado – formado pelo diretor Carlos Dowling; pela jornalista Germana Pereira; pelo diretor de Articulação do Congresso Brasileiro de Cinema, João Baptista Pimentel Neto; pela cine-educadora Saskia Sá; e pelo montador Severino Dadá – os vencedores foram A Ilha (DF, de Alê Camargo), na categoria Curta-Metragem Digital; Superbarroco (PE, de Renata Pinheiro), na categoria Curta-Metragem 35 mm; e O Grão (CE, de Petrus Cariry), na categoria Longa-Metragem 35 mm.

Já o Júri Popular – composto por alunos dos projetos de formação técnica em audiovisual da Fundarpe Desenhando Culturas, Comunicando Culturas e Cine-Anima e por estudantes da rede estadual pública de Triunfo – elegeu os seguintes filmes: O Troco (SP, de André Rolim), na categoria Curta-Metragem Digital; Os Filmes Que Não Fiz (MG, de Gilberto Scarpa), na categoria Curta-Metragem Digital; KFZ – 1348 (PE, de Gabriel Mascaro e Marcelo Pedroso), na categoria Longa-Metragem 35 mm; e Calango! (DF, de Alê Camargo), na categoria Curta-Metragem para Infância.

O Júri Especializado também conferiu, na categoria Curta-Metragem, os seguintes Troféus Caretas, sem premiação em dinheiro: Melhor Direção a Renata Pinheiro (Superbarroco); Melhor Fotografia a Pedro Urano (Superbarroco); Melhor Montagem a Pedro Jorge (A Vermelha Luz do Bandido); Melhor Roteiro a Leo Falcão (A vida é Curta); Melhor Trilha Sonora a Ronaldo Gino (Os Filmes Que Não Fiz), Melhor Direção de Arte a Henrique Martins (Silêncio e Sombras); Melhor Ator a Everaldo Pontes (Superbarroco); e Melhor Atriza Ludimila Nascarella (Com as Próprias Mãos).

Na categoria Longa-Metragem, os prêmios foram Melhor Direção a Petrus Cariry (O Grão), Melhor Fotografia a Ivo Lopes Araújo (O Grão); Melhor Montagem a Emilie Lesclaux e Kleber Mendonça Filho (Crítico); Melhor Trilha Sonora a Liduíno Pitombeira (O Grão); Melhor Direção de Arte a Lana Patrícia (O Grão); Melhor Produção a João Vieira júnior (KFZ-1348); Melhor Som a Nicolas Hallet (KFZ-1348); Melhor Roteiro a Rosemberg Cariry, Firmino Holanda e Petrus Cariry (O Grão); Melhor Ator a Luiz Felipe Ferreira (O Grão); e Melhor Atriz a Leuda Bandeira (O Grão).

Os vencedores na categoria Longa-Metragem 35 mm faturam um prêmio de R$ 7 mil; já os da Curta-Metragem 35 mm levam R$ 3,5 mil cada; e R$ 2,5 mil é o valor para os melhores curtas digitais e para o melhor curta para infância.

O 2º Festival de Cinema de Triunfo contou com exibição de 51 filmes e vídeos, entre eles 45 curtas-metragens, um média-metragem e cinco longas-metragens. Durante todos os dias do evento, passaram pelo Cineteatro Guarany 1.828 pessoas. Houve ainda duas oficinas culturais na área de audiovisual. Uma foi a Caçando Locações, ministrada pelo premiado diretor de fotografia Flávio Ferreira e outra intitulada Cine Anima, ministrada pelo Coordenador do Ponto de Cultura Cinema de Animação do programa Cultura Viva, Lula Gonzaga.

O Festival de Cinema de Triunfo, que já demonstrou seu caráter de formação, pela criação da Federação de Cineclubes do Estado, este ano sediou o lançamento do Cine Mais Cultura, uma parceria do Governo Federal com o Governo de Pernambuco que vai eleger 60 entidades sem fins lucrativos para receberem equipamentos de exibição e filmes, a fim de manter sessões semanais em vários pontos do estado.

CONFIRA OS VENCEDORES DO 2º FESTIVAL DE CINEMA DE TRIUNFO

Troféus Caretas conferidos pelo Júri Especializado

Melhor Curta-Metragem Digital – A Ilha (R$ 2,5 mil)
Melhor Curta-Metragem 35 mm – Superbarroco (R$ 3,5 mil)
Melhor Longa-Metragem – O Grão (R$ 7 mil)

Troféus Caretas conferidos pelo Júri Popular

Melhor Curta-Metragem Digital – O Troco (R$ 2,5 mil)
Melhor Curta-Metragem 35 mm – Os Filmes Que Não Fiz (R$ 3,5 mil)
Melhor Longa-Metragem – KFZ – 1348 (R$ 7 mil)
Melhor Curta-Metragem para Infância – Calango! (R$ 2,5 mil)

Troféus Caretas aos homenageados

Rosemberg Cariry
Severino Dadá
Tuca Andrada

Troféus Caretas em sub-categorias

Curta-Metragem
Melhor Direção a Renata Pinheiro (Superbarroco)
Melhor Fotografia a Pedro Urano (Superbarroco)
Melhor Montagem a Pedro Jorge (A Vermelha Luz do Bandido)
Melhor Roteiro a Leo Falcão (A vida é Curta)
Melhor Trilha Sonora a Ronaldo Gino (Os Filmes Que Não Fiz)
Melhor Direção de Arte a Henrique Martins (Silêncio e Sombras)
Melhor Ator a Everaldo Pontes (Superbarroco)
Melhor Atriza Ludimila Nascarella (Com as Próprias Mãos)

Longa-Metragem
Melhor Direção a Petrus Cariry (O Grão)
Melhor Fotografia a Ivo Lopes Araújo (O Grão)
Melhor Montagem a Emilie Lesclaux e Kleber Mendonça Filho (Crítico)
Melhor Trilha Sonora a Liduíno Pitombeira (O Grão)
Melhor Direção de Arte a Lana Patrícia (O Grão)
Melhor Produção a João Vieira júnior (KFZ-1348)
Melhor Som a Nicolas Hallet (KFZ-1348)
Melhor Roteiro a Rosemberg Cariry, Firmino Holanda e Petrus Cariry (O Grão)
Melhor Ator a Luiz Felipe Ferreira (O Grão)
Melhor Atriz a Leuda Bandeira (O Grão)

Menções Honrosas
A Casa dos Mortos (pela relevância do tema)
Ave Sangria – Sons de Gaitas, Violões e Pés (pelo resgate histórico da banda)
Dossiê Rê Bordosa (pela idéia original de fazer documentário em animação)
Priara Jô – Depois do Ovo, a Guerra (pela direção)
O Troco (pela abordagem bem-humorada do tema)

Imprensa Fundarpe